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Vampiros na África

 




Os povos da África, a despeito de sua mitologia, não são conhecidos pela sua crença em vampiros. Montague Summers, em sua pesquisa sobre o vampirismo em todo o mundo, nos anos 20, pôde encontrar somente dois exemplos: o asasabonsam e o obayifo. Desde Summers, muito pouco se tem feito para investigar o vampirismo nas crenças africanas.

O obayifo, desconhecido de Summers, era na realidade o nome Ashanti para um vampiro do Oeste africano que reapareceu sob nomes diferentes na mitologia da maioria das tribos vizinhas. Por exemplo, entre os dahomeanos, o vampiro era conhecido como o asiman. O abayifo era um bruxo que morava incógnito na comunidade. O processo para se tornar um bruxo era uma tendência adquirida - não havia laços genéticos. Portanto, não havia meios para determinar quem seria um bruxo. Secretamente, o bruxo era capaz de deixar seu corpo e viajar à noite como uma reluzente bola de luz. Os bruxos atacavam as pessoas - e sugavam seu sangue. Tinham também a habilidade de sugar o suco de frutas e legumes.

O asasabonsam era uma espécie de monstro vampírico encontrado no folclore dos povos ashanti de Ghana, na África ocidental. Na breve descrição fornecida por Sutherland Rattray, o asasabonsam tinha aparência humanóide e dentes de ferro. Morava nas profundezas da floresta e raramente era encontrado. Ficava no topo da árvores e balançava suas pernas, usando seus pés em forma de gancho para capturar pessoas desprevenidas que passassem por perto.

Trabalhando entre tribos do Rio Níger, na área do delta, Arthur Glyn Leonard constatou que os bruxos saíam de suas casas à noite para se reunir com demônios e para tramar a morte dos vizinhos. A morte se dava ao "sugar gradativamente o sangue das vítimas através de um meio invisível e sobrenatural, cujo efeito era imperceptível aos outros". Entre os ibo, acreditava-se que o processo de sugar o sangue era feito de uma maneira tão habilidosa, que a vítima sentia dor mas era incapaz de perceber sua causa física, mesmo sabendo que no final o resultado seria fatal. Leonard acreditava que a bruxaria era, na realidade, um sistema muito sofisticado de envenenamento (como o era na Europa Medieval, uma certa dosagem de magia).

P. Amaury Talbot, trabalhando entre as tribos da Nigéria, descobriu que a bruxaria era uma influência permeável e que a força mais temível atribuída aos bruxos era a de "sugar o coração" das vítimas sem que estas soubessem o que estava acontecendo. O bruxo podia sentar no telhado, à noite, e realizar sucção através de forças mágicas. Uma pessoa que estivesse morrendo de tuberculose era tida muitas vezes como sendo vítima dessa bruxaria.

Entre os povos Yakö, da nigéria, Daryll Forde descobriu a crença de que bruxos desencarnados atacavam as pessoas enquanto elas dormiam à noite. Podiam sugar seu sangue, e úlceras, acreditava-se, eram um sinal do ataque. Podiam operar como um incubus/succubus e sufocar as pessoas deitando em cima delas.

A questão de bruxaria era invocada por qualquer pessoa que estivesse em condição de sofrimento, e qualquer pessoa acusada era tratada severamente por meio de julgamentos das privações. Geralmente as mulheres estéreis ou na fase da pós-menopausa estavam mais sujeitas às acusações. Não era incomum sentenciar à morte pelo fogo uma bruxa declarada culpada. Melville Herskovits e sua mulher Frances Herskovits conseguiram relacionar um bruxo/vampiro, cuja existência foi reconhecida pela maioria das tribos africanas ocidentais, às figuras vampíricas encontradas no Caribe, o loogaroo do Haiti, o asema do Suriname e o sukuyan de Trindad. Esses três vampiros são virtualmente idênticos, embora fossem encontrados em colônias inglesas, holandesas e francesas. A crença nos vampiros parece ser um exemplo óbvio de uma aceitação comum levada da África pelos escravos que persistiu a por décadas de escravidão até o presente.

Mais recentemente, John L. Vellutini, editor do Journal of Vampirology, aceitou o desafio de investigar toda a questão do vampirismo na África. Os resultados de suas descobertas estão resumidos em dois longos artigos. Como no caso dos pesquisadores anteriores, Vellutini encontrou escasso material sobre o vampirismo no continente africano. Todavia, argumentou que, sob a superfície das crenças africanas sobre bruxaria, muito material análogo ao da Europa oriental ou ao do vampiro eslavo poderia ser encontrado. As bruxas eram vistas como figuras poderosas na cultura africana, com inúmeros poderes, inclusive a habilidade de se transformar em uma variedade de formas animais. Usando seus poderes, dedicavam-se ao ato de canibalismo, necrofagia (isto é, alimentar-se de cadáveres) e vampirismo. Essas ações constituíam atos de vampirismo psíquico, mais do que perniciosidade física. Thomas Winterbottom, por exemplo, trabalhando em Serra Leoa, em 1960, assinalou:

"Uma pessoa assassinada pela bruxaria deve morrer dos efeitos de um veneno administrado secretamente ou pela infusão desse veneno no seu sistema pela bruxa; ou, então, esta última deve assumir a forma de algum animal, como um gato ou um rato, o qual durante a noite, suga o sangue por uma ferida pequena e imperceptível, através da qual uma doença prolongada e a morte serão produzidas."

Com resultados similares, o abayfo, uma bruxa ashanti, suga o sangue das crianças enquanto voa em seu corpo espiritual, durante a noite. Entre os povos Ga, M. J. Field descobriu que as bruxas se reuniam em volta de um baisea, uma espécie de pote, que continha sangue de suas vítimas - embora qualquer pessoa que olhasse para dentro do pote pudesse ver apenas água. Aliás, acreditava-se que o líquido continha a vitalidade de suas vítimas.

Quando uma pessoa era acusada de bruxaria, ele ou ela eram colocados em privação para determinar a culpa, e se fossem declarados culpados, eram executados. Os métodos adotados por certas tribos eram estranhamente parecidos com os métodos aplicados a vampiros suspeitos na Europa oriental. Por exemplo, certa tribo iniciava a execução pela extração da língua, que era afixada ao queixo com um espinho (evitando, dessa forma, que pragas finais fosse endereçadas aos executantes). O bruxo ou bruxa eram então mortos a pauladas com uma vara afiada. Em algumas ocasiões, a cabeça era separada do corpo e este queimado ou largado na mata para os predadores.

Associados ainda de maneira mais próxima às práticas da bruxaria européia eram os esforços para verificar se a pessoa morta era uma bruxa. O corpo da bruxa acusada era levantada do chão e examinado, procurando-se sinais de sangue no local da cova, integridade e inchação anormal do corpo. A cova de uma bruxa verdadeira teria um buraco no chão, que ia do corpo até a superfície, para que ela pudesse usar a saída no forma de morcego, rato ou outro pequeno animal. Acreditava-se que a bruxa poderia continuar a operar após sua morte e que o corpo permaneceria como no dia da morte. Ao se destruir o corpo, o espírito não poderia continuar sua atividade de bruxaria.

As bruxas também tinham o poder de ressucitar os mortos e de capturar os espírito em retirada, que era transformado em fantasma, capaz de atormentar os parentes do falecido. Havia também uma crença bastante difundida na África ocidental o isithfuntela (conhecido por nomes diferentes por diversos povos), isto é, o corpo desenterrado de uma pessoa escravisada pels bruxas para realizar as suas vontades. Dizia-se que a bruxa cortava a língua da pessoa e enfiava um pino através do cérebro da criatura para que se parecesse com um corpo reavivado. Esse isithfuntela, da mesma forma, atacava as pessoas pelo hipnotismo e enfiavam um pino em suas cabeças.

Velluti concluiu que os africanos compartilhavam a crença com os europeus sobre a existência de uma classe de pessoas que podiam desafiar a morte e exercer uma influência maligna apartir do túmulo. Como os vampiros europeus, os vampiros africanos eram muitas vezes pessoas que morreram desafiando as normas da comunidade ou pelo suicídio. Ao contrário dos vampiros literários, os vampiros africanos eram tão-somente pessoas comuns, como os vampiros da Europa oriental.

Velluti especulou que as crenças africanas nas bruxas e na bruxaria talvez tenham se espalhado pelo resto do mundo, embora os antropólogos e os etnólogos não tenham encontrado essas crenças senão no século XIX. Embora perfeitamente possível, pesquisas adicionais e comparações com as provas para teorias alternativas, tais como as propostas por Devendra P. Varma para a origem asiática das crenças em vampiros precisavam ser completadas antes que se chegue a um consenso.

 

CHACRAS

Os chacras são nossos "órgãos espirituais", localizados no duplo etérico, eles captam a energia vital e a distribuem para o corpo, mantendo nossas funções físicas. São centros de força, verdadeiros metabolizadores com forma espiralada que possuem hélices girando no sentido do relógio. Esses vórtices emitem não só energia mas padrões de consciência. Tudo isso é distribuído ao corpo através das glandulas endócrinas. Os chacras também são dispositivos que "sentem" a energia e nos informam sobre o mundo a nossa volta. O descontrole ou obstrução do chacra pode atingir nossa energia vital e nosso psiquismo, trazendo consequências para a saúde e a vida. Já o seu bom funcionamento estimula o auto-conhecimento e a realização não só na vida material como espiritual.

Os 7 chacras mais importantes são:
Coronário (violeta e dourado)
Frontal (índigo/violeta)
Laríngeo (azul)
Cardíaco (rosa)
Plexo solar (amarelo)
Umbilical (laranja)
Básico (vermelho)


Fontes bibliográficas
Nunes, René - Cromoterapia técnica- grafica editora/ Brennan,Bárbara Ann - Mãos de Luz- Ed. Pensamento/ Virgínia Cavalcante & Fréderic -Na palma da mão - Ed.Letras e expressões/ Aiyan Zahck - Como utilizar os cristais- editora Madras/ " A grande arte na Pintura"- Ed. Salvat



Chacra básico ou Muladhara - (fundação, raiz)

Dom: Vitalidade (instinto de sobrevivência)
Cores: Vermelho, marrom, cinza e preto.
Pedras:Granada, jaspe vermelho, hematita, quartzo fumê, turmalina negra.
Localização: Na base da coluna (abrangendo o baixo quadril, até a região dos joelhos).

Este chacra ativa a energia vital e é o grande responsável pela nossa saúde física. É a fonte da juventude. Daqui vem a coragem, o entusiasmo, a sexualidade, a agressividade para o combate, a capacidade de tomar iniciativas e a própria vontade de viver na realidade material. Aqui vamos atrás do dinheiro, do trabalho e das questões mundanas. Sob a ação do Muladhara, o sujeito marca sua presença no ambiente e anima os outros a sua volta como um gerador de energia.

Chacra obstruído:
É o "homem invisível", a pessoa de baixa vitalidade, enfermiça, parece que "não está aqui". Aérea, evita a realidade, não consegue levar seus projetos adiante, nem se sustentar, não se organiza na vida material, sua energia está faltando porque está distante de sua natureza animal.

Chacra descontrolado:
O sujeito fica ligado demais à matéria, alimenta a inveja, a cobiça, avareza, fica preso aos prazeres da vida material. Quer ostentação.



Segundo Chacra: Svadhisthana (morada do ser)

Cor: Laranja
Dom: A reação emocional
Pedra: Cornalina, calcita laranja. Pedras alaranjadas.
Região: Próximo ao umbigo. Inclui parte do intestino, ovários, rins e região lombar.

Este chacra mostra nossa reação emocional diante dos problemas e alegrias do dia-a-dia. Se ele funciona bem, vamos fluir com entusiasmo, em busca da felicidade, do contrário ficamos emperrados nos afazeres; com dor de cabeça, de estômago, queda de pressão, problemas menstruais, etc...

O Svadhisthana é um captador de influências astrais, ele ativa nossas emoções para nos avisar das vibrações hostis ou favoráveis do ambiente, levando o sujeito a se sentir mal perto de algumas pessoas ou lugares, sem saber porque.

Ele é também o centro procriador, gerando grande vitalidade sexual e física. Aqui somos criativos e vamos em busca do prazer.

Chacra obstruído:
Dificuldade em expressar as emoções e receber afeto; isso acaba prejudicando sua vida sexual.

Chacra descontrolado:
O sujeito só vive prá satisfazer suas emoções, acaba fora da real. Pode desenvolver distúrbios sexuais.

O Plexo solar - Manipura (cidade das gemas)

Dom: poder (realização pessoal)
Localização: Plexo solar
Cor:amarela
Pedras: citrino, topázio imperial.

Este centro governa o estômago, o pancreas, figado, baço e vesícula. Aqui também digerimos a experiência da vida. Seu mal funcionamento responde por descontroles como fumar, beber, comer demais ou de menos.
Ele é a sede do fogo interior, do poder, dos nossos medos e do ódio.
Se este chacra funciona bem, o sujeito tem consciência de quem ele é, vai atrás de sua realização e define sua posição no mundo. Aqui é a centro do poder pessoal, da força de vontade, e do carisma.

Centro obstruído:
Não tem auto-confiança, falta ânimo e força de vontade e o sujeito vive na dependência dos outros.
Sofre influencias externas, ataques psíquicos...

Centro Descontrolado:
O sujeito é um exibicionista que vive no centro das atenções, como se os "pobres mortais" tivessem muito que aprender com ele. Autoritário. Adora falar de suas aptidões...
Tem dificuldades em unir a afetividade à vida sexual.



Quarto Chacra- Anathata (intocado)

Dom: Amor
Cor: Verde, evoluindo para o rosa
Região: Centro do peito
Pedras: Turmalina rosa, quartzo rosa, esmeralda, jade verde, kunzita, malaquita. Pedras verdes e rosas.

Através deste chacra sentimos o amor e somos amados. Aqui o sujeito vai gostar dele mesmo e cria a harmonia à sua volta. O chacra rege o coração e as nossas relações afetivas: com marido, mãe, pai, filhos, família... Seu desequilíbrio traz o vazio existencial, a depressão, a angústia, tudo que é relacionado ao afeto.

É o chacra da compaixão, da união entre as almas, do perdão e da cura. É o mais importante para os grandes mestres. O amor é a ponte entre o humano e o divino.

Chacra obstruído:
O sujeito só pensa na satisfação de seus desejos pessoais, que nunca estão satisfeitos... Tende para a histeria. Nunca se sente amado.

Quer se mostrar sensível, fala de causas sociais só prá fazer tipo e atrair popularidade. Não consegue amar ninguém. Pode virar um vampiro.

Chacra Descontrolado:
O sujeito vira um dependente emocional dos outros.



Quinto - chacra- Vishudda (Puro)

Dom: conhecimento
Cor: Azul
Região:Garganta
Pedras: As azuis - quartzo azul, turmalina azul, sodalita, turquesa, água-marinha...

O chacra domina a garganta, ombros, boca, dentes, face e ouvido. Seu desequilíbrio pode envolver problemas de visão e dor de cabeça.

Sua tônica fundamental é a nutrição, por isso é também um centro profissional: se ele funciona bem, o sujeito recebe alimento da vida, e vai em busca da profissão desejada, o Vishuda nos acorda para nossa função na sociedade.

A comunicação, a organização do pensamento e os estudos também são seus dons. Aqui o raciocínio governa a confusão mental. Ele é a sede do nosso mestre interior.

Alguns fenômenos mediúnicos se relacionam com este chacra.

O poder mágico da palavra também pertence a ele.

Chacra obstruído:
O sujeito é insatisfeito com o trabalho, não consegue expressar seus talentos numa profissão que o agrade.
Tem medo de soltar a voz, vive engolindo tudo!

Chacra Descontrolado:
Tem sucesso, faz a cabeça dos outros com seu discurso, no entanto suas palavras quase não tem fundamentos. É o verdadeiro marketeiro.



Sexto Chacra- Frontal - Ajna (autoridade)

Dom: Compreensão
Cor: Índigo e violeta
Região: Terceiro olho
Pedra: Fluorita, ametista, sodalita, azurita

O Ajna é o centro da percepção extra-sensorial e através dele compreendemos mensagens de outras dimensões.
Ele também tem poder de comando sobre os chacras inferiores.

Este chacra governa parte do cérebro e exterioriza-se na glandula pituitária. Seu descontrole se associa à dor de cabeça, sinusite, mal de Parkinson e dificuldades em enxergar as situações. Ele é o grande responsável pela clareza da mente, quando funciona bem, o sujeito tem capacidade de raciocínio, inteligência, criatividade e capacidade de por suas idéias em prática. Aqui a imaginação se transforma em realidade, por isso é também o chacra da magia.

Chacra obstruído:
Tem conceitos confusos sobre a realidade. Suas idéias nunca funcionam.
A criatividade é obstruída pois falta-lhe energia para mantê-la. Precisa sempre de alguém para levá-lo adiante.

Chacra Descontrolado:
Usa seus poderes psíquicos para controlar as pessoas. Tem idéias em excesso e leva adiante conceitos distorcidos fazendo os outros segui-lo. Pode até dar golpe na praça. É o dono do pedaço, tem o ego inflado e o emocional imaturo.



Sétimo chacra - Sahasrara (lótus de 1000 pétalas, portão de Brahman)

Dom: Espiritualidade
Localização: No topo da cabeça
Cor: Branco, Violeta
Pedra: Ametista, quartzo branco, diamante

Este chacra governa a parte superior do cérebro e se exterioriza na glândula Pineal. Seu descontrole gera problemas de conexão com a realidade, psicopatias ou dificuldades na percepção da situação. Funcionando bem, este chacra nos mostra a transcendência, a união com deus, o momento em que o indivíduo segue seu caminho elevando-se acima dos obstáculos.

Aqui eu vou resolver as situações sem ser esmagado por elas.

Este chacra é um mestre que nos faz ouvir a inteligência cósmica, e então sabemos que rumo tomar. Daqui vem a capacidade de canalizar sem desligamento da matéria.

Chacra obstruído:
É um materialista, sua vida é norteada pelas suas posses e status, pois não percebe a vida espiritual.

Chacra Descontrolado:
A pessoa não se adapta a este planeta. Sente que está "sobrando" aqui e não há lugar prá ela. Seu mundo é rico em fantasias e não encontra lugar para seu ideal de perfeição e beleza aqui na Terra. Torna-se distante da própria vida, até um suicida em potencial.

 

Vampirismo Nas Ciências Ocultas

 

Para os ocultistas, Mestres e Iniciados, o entendimento sobre os fenômenos ligados ao vampirismo podem ser resumidos em alguns princípios claros:

1º) Não existe "o vampiro" – morto-vivo cuja sobrevivência depende de atacar pessoas e sorver seu sangue. Os únicos mortos-vivos admitidos pelo ocultismo são as chamadas cascas de Kama-Loka, ou, o duplo astral que sobrevive ao corpo físico dos seres vivos após morte, e isso inclui o homem. Seriam essas cascas, os mortos-vivos ou entidades que aparecem nas sessões espíritas.

2º) Todos os que, proclamando-se magos, bruxos, feiticeiros, realizam sacrifícios de sangue humano ou de animais, ou são charlatães mergulhados na ignorância das superstições ou são desequilibrados mentais, doentes da cabeça, portadores de patologias psíquicas!

3º) O único vampirismo admitido entre os ocultistas é o chamado vampirismo psíquico que consiste em operações de drenagem e/ou envenenamento da energia psíquica, astral e prânica (vital) de uma vítima, seja por ação de larvas astrais, seja por ação de um mago negro.

As transferências de energias entre os seres é um fato comprovado nos laboratórios da ciência objetiva. A capacidade de ceder e drenar energias pode ser consciente – caso de ocultistas que se exercitam para desenvolver tal capacidade – ou inconsciente, quando alguém possui essa capacidade naturalmente desenvolvida sem, porém, sequer suspeitar quando cede ou quando lhe subtraem energia.

Entre os ocultistas que desenvolvem o poder de captar e transmitir energias, é o uso que fazem dessa faculdade que vai determinar se o praticante se define como um mago branco ou um mago negro.

VAMPIRISMO E LARVAS ASTRAIS

Ainda de acordo com a concepção ocultista sobre vampirismo, o fenômeno, além de ter como agente um mago negro – consciente ou inconsciente, também pode ser fruto da ação de LARVAS ASTRAIS. As larvas são de dois tipos: as primeiras, já mencionadas, são aqueles duplos de humanos, já desprovidos de razão, criaturas movidas unicamente por apetites sensuais.

É para satisfazer esses apetites que os fantasmas aderem à aura de um humano encarnado, de quem extraem o prana (energia vital) e substâncias materiais e com quem compartilham sensações. A energia vital serve para manter-lhes a coesão física – pois sem isso seu destino é a desintegração completa. Já as substâncias materiais são aquelas que lhes aplacam os clamores dos antigos vícios da personalidade à qual pertencia o duplo. O apego a essas substâncias e sensações, uma das razões que mantêm tais duplos apegados ao plano terreno, são principalmente as drogas, incluindo o álcool e o tabaco e os prazeres sexuais.

O SEGUNDO TIPO DE LARVA ASTRAL é um ser criado por um pensamento humano repetido e concentrado – e nesse ponto, o homem é como um pequeno Deus cujos pensamentos resultam em realidades. Essas larvas podem ser demônios e são constituídas, ou seja, formam-se na realidade sutil e invisível do astral, a partir de energias – partículas atômicas sintonizadas entre si – desprendidas pela agitação da matéria humana, agitação provocada por sentimentos como o ódio, o rancor, a cobiça, a inveja, o medo. Nestes casos, é a vítima que dá origem ao próprio vampiro.

VAMPIRISMO, MAGIA NEGRA E PROJEÇÃO ASTRAL

As projeções astrais ocorrem quando um ser humano consegue "sair do corpo físico" desfrutando livremente das faculdades do seu corpo astral ou duplo. Essa operação é chamada de PROJEÇÃO porque, na verdade, é a forma sutil do ser que se desloca enquanto o corpo material permanece em repouso.

Em suas práticas vampíricas, os magos negros se utilizam da projeção astral para assediar sua vítima em situação de extrema covardia, dentro de sua casa e quase sempre durante suas horas de sono. Mesmo desperta, a vítima não pode ver nem tocar seu algoz e portanto, se for um espírito fraco, estará indefesa.

O controle do corpo astral explica alguns dos poderes sobrenaturais atribuídos aos vampiros como a zoomorfose – quando o vampiro toma a aparência de animais como lobo, cão, gato ou morcego. Na verdade, seria o corpo astral, plasticamente mutável, que se torna visível na forma que o mago desejar.

Além de poder aparentar formas animais o mago que domina a o trânsito no pano astral pode praticar o envultamento ou invasão da esfera astral de outro ser vivo, seja humano ou animal.

Os estudos normais de um ocultista complementam o leque de potências que podem ser usadas em práticas vampíricas: telepatia, magnetismo hipnótico, telecinese, clarividência. Assim, o mago vampiro pode ler a mente a vítima, possuir seu arbítrio e ver o que com ela se passa à distância.

CORPO FECHADO – DESEFA CONTRA VAMPIRISMO

Evidentemente, assim como as Ciências Ocultas podem servir às práticas nefastas das magia vampírica, estas mesmas Ciências fornecem as estratégias e armas de defesa contra tais poderes malignos. A magia defensiva aconselha, antes de mais nada, o estudo dos tipos humanos a fim de que se possa identificar a ocorrência de vampirismo e seu agente causador.

Seja consciente ou inconsciente, o vampiro, ainda se apresente como uma pessoa encantadora ou prestativa, é uma criatura cuja presença eventual provoca cansaço e a convivência continuada, resulta em verdadeira exaustão mental e física na vítima; uma exaustão que vem acompanhada de tristeza e melancolia inexplicáveis podendo ainda haver incidência de dores de cabeça e doenças infecciosas – porque a drenagem energética pode afetar significativamente o sistema imunológico.

São sinais socio-comportamentais de vampirismo: não importando se rica ou pobre, feia ou bela, jovem ou idosa, essa pessoa evita olhar nos olhos de sua vítima. Prefere observar de soslaio ou quando sua observação não está sendo percebida. Por outro lado gostam de tocar na vítima sempre que a encontram, ao menos uma ou duas vezes. A pretexto de pedir favores estão sempre provocando encontros ou longas conversas telefônicas. Não raro são bajuladores e tentam comprar a simpatia da vítima com presentes e convites.

Pode ser um mero conhecido que tenta se aproximar ou pode ser o irmão que dorme no seu quarto; uma vez detectado o vampiro, sua presença deve ser evitada ou mesmo impedida definitivamente na casa e na vida da vítima, se possível for.

Melhor será se a própria vítima assumir uma postura mentalmente e objetivamente defensiva. Em caso de encontro fortuito, ao acaso, aconselha-se esquivar-se do contato físico, manter distância, proteger o plexo solar e ocultar os polegares. Ao mesmo tempo, é preciso determinar mentalmente o fechamento de todo o ser para qualquer tentativa de violação da mente ou do astral.

Para proteger-se de ação à distância é necessário praticar a meditação sobre imagens ou idéias positivas ou neutras, como paisagens naturais, pontos de luz, e oração, ou seja, formulação mental e/ou verbal de projeções igualmente positivas, voltadas para o bem pessoal e para o bem da humanidade.

É preciso superar todo o medo através da coragem que vem da valorização a honra de ser humano e coragem que vem da confiança numa justiça universal. Vencer o medo é sempre o melhor dos escudos porque o medo é a porta de entrada para todas as formas de manifestação do mal.


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